segunda-feira, 10 de março de 2008

O Alentejo não tem sombra, mas tem música e poesia.




Trago Alentejo na voz

Do cantar da minha gente

Ai rios de todos nós

Que te perdes na corrente

Ai planícies sonhadas

Ai sentir de olivais

Ai ventos na madrugada

Que me transcendem demais

Amigos, amigos

Papoilas no trigo

Só lá eu as tenho

E de braço dado contigo a meu lado

É de lá que eu venho

E de braço dado

Cantando ao amor

Guardamos o gado, papoilas em flor,

Que o vento num brado

Refresca o calor

E de braço dado, contigo a meu lado

Cantamos o amor

Ai rebanhos de saudades

Que deixei naqueles montes

Ai pastores de ansiedade

Bebendo água nas fontes

Ai sede das tardes quentes

Ai lembrança que me alcança

Ai terra prenha de gente

Nos olhos duma criança

(música popular)